Thursday, January 12, 2006

Insónia


« ...Dias passei em que o sono era pouco ou mesmo nenhum. Em todos escrevi poemas, quem sabe, cartas à minha intimidade e ao amor. Em todos fui incapaz de adormecer, e em todos pensei sempre o mesmo. Penso que descobri a insónia.
Escrevi cartas que jamais enviei, romances que jamais revivi, tristezas que foram as minhas, mas não mais, amores que não eram senão simples empatias, agudizados e exacerbados pela óptica problemática de um adolescente em crescendo de indefinição...»

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