
A teia de aranha garrará milagres, garrará mãos escassas, mansas, pombas fuziladas, por Deus. Pelas ruas que se abrem como sarcófagos.
«Na teia da aranha sedenta arrastam-se
Pensadores.
Os olhos perdem-se nas estrelas
Ofuscam-nos cometas e a serpente
Solta o seu sibilar penetrante.
O mundo está preso numa casca de noz
disposta ao contrário nas auroras primitivas.
Todo o acaso com a luz do dia.»

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