Saturday, January 14, 2006
(...)
(...) Fechei os olhos e, apesar de todo o alarido, procurei descansar. A dor de cabeça estava agora fina e contínua, intolerável. Pontos brancos apareciam e sumiam na escuridão voluntariamente criada, pareciam flocos de neve sob o sol. Sem que eu soubesse exatamente como, imagens começavam a surgir em minha mente, a princípio confusas e nebulosas. Sons aumentavam pouco a pouco, pareciam vir de muito longe, ficavam como um fundo para as estranhas imagens. Mas não, era algo como a mistura de todos os sons, chocavam-se risos, gritos, tiros, canções populares, tambores, choro de crianças, e mil, um milhão de outros (...)
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