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Wednesday, September 19, 2007

A brincar, a brincar ...

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Éticamente posso não ser referenciada como modelo de grandes virtudes, mas amanhã às 9 da manhã lá estarei para levar o gato às filhozes.
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Thursday, September 06, 2007

Ping-Pong


Eu ando absolutamente estupefacta com a forma como os diversos assuntos são tratados na valeta do beco sujo que é o Ministério da Educação, que é como quem diz, no balcão de atendimento de uma qualquer secretaria geral, ou na fila de espera de uns Assuntos Administrativos, ou na cadeira de tortura de um Conselho Pedagógio ... locais comuns para quem quer tratar de qualquer assunto, burocrático ou não, relacionado com o seu percurso académico. Ora, no meio de tudo isto há muito boa gente, ocupantes de cargos elevados ou nem por isso, que adora jogar ping-pong. O desporto oficial do Ministério da Educação só pode ser o ping-pong. Fica sempre bem jogar uma partidinha ao final da tarde, com um elegante Dry Martini ou uma refrescante cervejinha na mão (porque nem todos têm a sorte de escrever Excelentíssimo Senhor Doutor antes do nome). Ora, eu sou uma bola de Ping-Pong. Descobri-o hoje, a meio caminho entre a Secretaria Geral e os Serviços Académicos, o Conselho Pedagógico e os Serviços de Acção Social, o Gabinete das Propinas e o Gabinete de Serviços Administrativos, às tantas passei de bola de ping-pong a barata tonta, e já perdia o tino ao caminho. Em todo o lado a mesma lenga-lenga: O que me diz é gravíssimo. Ah pois é! Gravíssimo meus solenes senhores e honoráveis senhoras. GRAVÍSSIMO! E a responsabilidade deve ser contagiosa, já que ninguém dela se quer ocupar. E a única grande prejudicada sou eu, Catarina Bola de Ping Pong, pouco respeitada aluna da vossa universidade que paga propinas para que os senhores (e senhoras, não esquecer) cometam os tais erros GRAVÍSSIMOS, com repercussões GRAVÍSSIMAS no percurso curricular da aluna. Que tem o direito a ser recompensada pelo que já não tem retorno e que, para usufruir de tal benesse, tem que andar novamente de um lado para o outro, tirar senhas, esperar em filas, contar a mesma história vezes e vezes sem conta, ouvir o já banalizado GRAVÍSSIMO, receber instruções para enviar mais e mais requerimentos para tudo e mais alguma coisa e esperar deferimento, grata pela atenção e respeitosamente: Catarina Costa. Esperar. E ainda pagar por cada letrinha que consta dos tais requerimentos que parecem ser de importância vital na resolução do assunto. Já me foi dito que isto é caso para exposição pública. Que deveria, e perdoem-me o embrulho adocicado da língua, botar a boca no trombone. Para isso é que servem os meios de comunicação. Contudo, a prudência adverte-me que, agindo na tepidez do impulso, era bem capaz de ver a minha vida académica ... como dizer ... dificultada. Era bem capaz de nunca mais conseguir acabar o curso. Por uma negligência que me é absolutamente alheia, pelas consequências que acarreta, pela exaustão de ter que ser eu, ainda por cima, a ter que mendigar atenção e compreensão para o assunto. De ter que ser eu, basicamente, a remediar a vossa asneira. Isto, (perdoem-me a repetição) digníssimos senhores e senhoras, isto sim é gravíssimo.

Rota de colisão



Eu bem quero ...


Mas o destino parece manifestar interesses divergentes dos meus
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Se for demasiado tarde para a veterinária, acho que vou devotar algum talento à Botânica. Vou-me mudar para um pomar e ser feliz no meio das árvores de fruto, ou instalo-me numa estufa e dedico a minha vida a cuidar de flores. O que não me parece nada mal. De todo.
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Sunday, June 24, 2007

A anatomia de Grey


Esta noite ando às voltas com o coração.
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Tuesday, June 19, 2007

Choque hipovolémico

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" O rapaz tem que comer alguma coisa senão desidrata ..."
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Thursday, June 14, 2007

Futilidades

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À porta de um exame ouvem-se coisas como:
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Os profes são um stress. Nunca mais isto se despacha prá gente poder ir fazer compras. Preciso de um cinto azul pra combinar com a mala que comprei noutro dia na Mango.
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* Os erros de ortografia são propositados.

Diagnóstico clínico

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- Diga-me então, Dona Marina, o seu filho tem alguma doença relevante?
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- É casado.

A Dona Marina de 90 anos é mais atinada que
muita gente com idade para ser seu neto .
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Wednesday, June 13, 2007

Qualquer coisa que caíu mal ao almoço

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Lição número 1 : Borborrigmo.
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Saco de pancada

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Esta noite, no meu sonho, toda a minha superfície corporal foi convertida em uma gigantesta equimose.
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Monday, June 11, 2007

O marasmo dos dias


Amenos, doces, brandos, suaves, melódicos, de cadernos abertos e o sol a poisar devagar na pele. Por muito que me queixe, são dias felizes os que correm. Eu tenho a mania de ser inconformada e de "rabujar" por tudo e por nada. Mau feitio.




Thursday, May 24, 2007

Lugar no top

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Queixei-me hoje que andava a precisar de mais festa. Ao que me responderam com escárnio:
Tu estás no Top 3 dos estudantes do 4º ano de Medicina que têm mais festa e rambóia.

O meu medo é que, do lugar no pódio, não me calhe na rifa a medalha de bronze nem tão pouco a de prata.
E ano após ano lá ouço eu sempre a mesma lenga-lenga : Com a vida que tu levas, não sei como é que vais chegar ao final do curso.
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Friday, May 18, 2007

Se tem luzes é comigo

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Não conheço ninguém que retire maior prazer em se sujeitar a uma endoscopia do que eu. Sem anestesia que essa é para os frutinhas. Se bem me lembro tive durante muito tempo uma fotografia do interior do meu estômago colada na parede do meu quarto. Um dia simplesmente deixou de combinar com o resto da decoração. Começo a desconfiar que estou a ficar viciada no tubo com a luzinha na ponta. Lógico. Quão básica consigo eu às vezes ser?

Thursday, May 10, 2007

Num mundo de homens também eu vou derrubar barreiras



Quando eu era pequena queria ser muita coisa. Houve ali uma altura em que a pancada com a astronomia foi grande mas felizmente a febre passou depois de 2 noites a brincar com o novo telescópio de 400 euros que o meu pai me comprou no Natal. A verdade é que, para lá da Lua, a coisa não passava muito de um mata-borrão.
Por isso é razão para me perguntar o porquê de hoje estar onde estou. A coisa do espaço eu até percebo, quando era jovem não perdia um único episódio de Alf, o estraterrestre do espaço.
A explicação plausível só pode remontar aos meus 14 ou 15 anos quando a Sic passava os episódios da Dra Quinn aos sábados ou domingos à tarde, já não me lembro muito bem. E só agora, com a reposição da série no People&Arts, é que me apercebi deste facto. A culpa da minha desgraça é da Jane Seymour. Se tivesse prestado mais atenção ao Alf nada disto tinha acontecido.
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