.Digamos, uma vez por mês, dá-me vontade de ouvir discos dos dEUS. Contando pelos dedos das mãos as minhas bandas favoritas, um indicador ou um mindinho pertence certamente a eles. O primeiro disco que comprei dos dEUS chama-se My Sister = My Clock, um devaneio de uma única longa música da banda de Tom Barman. Não terá sido, porventura, o melhor dos começos, ainda que seja um álbum que bastante me agrada. Muito diferente, contudo, de todos os outros álbuns dos dEUS. Sem ordem de preferência. Depois veio o Worst Case Scenario e as suas 15 faixas que ouvia até à exaustão, o In a bar under the sea, também ele escrutinado ao pormenor, e o The Ideal Crash, que me trouxe uma das minhas músicas preferidas até hoje, Instant Street. O último registo discográfico, Pocket Revolution, consta de 2005 e, ainda que tenha passado um pouco despercebido em termos de airplay, agrada-me bastante. Não é um álbum de singles, claro está. Mas consigo ouvi-lo do princípio ao fim sem vontade de saltar uma única faixa.
Existem poucas bandas das quais tenho a discografia completa, mas os dEUS são uma delas. A discografia oficial, pelo menos. E lá vem, uma vez por mês, uma enorme vontade de a desempoeirar. É como o período, de periodicidade mensal.
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dEUS : Little Arithmatics
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3 comments:
Não acho que este último albúm deles tenha passado ao lado das playlists. (dependerá sempre das radios que ouves) Além disso, eles nunca foram banda de grande air play. bom, em todo o caso não há razões para nos preocupar-mos. nós ouvimos e gostamos, isso nos baste ;)
Oh, quando saíu o Instant Street foi um presentinho para as rádios. Eu só ouço rádio no carro. A partir das 10 da noite ouço o Coyote e o Indiegente na Antena 3. E depois, durante o dia, ouço a RUC, Rádio Universidade de Coimbra, bastante alternativa. Nada de música comercial. E não posso dizer que tenha ouvido muito do último álbum dos dEUS. Mas sim ... nós gostamos e ouvimos. E isso basta :)
Cá em Lisboa vale-me a Radar, além do Coyote na Antena 3, para passar a música de que gosto. Acho que o ideal seria que emitisse para todo o país (nas férias são grandes as saudades dela), e é das poucas em cuja playlist entraram alguns singles de "Pocket Revolution".
E é graças a pessoas como nós (apesar da minha lacuna de não os ter visto ao vivo) que a banda de Tom Barman têm uma paixão assolapada por Portugal :)
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