.As noites palmilhadas ao ritmo do atropelo das palavras sucedem-se sem numerário. A familiaridade dos locais de sempre nunca me pareceu tão aconchegante. Entrar e sair por diferentes portas, cumprimentar caras conhecidas e afáveis, talvez potenciadas pelo efeito do álcool. Conversas de circunstância e conversas mais íntimas, cúmplices porque os anos passam e aprendemos a ler nas expressões e nos gestos aparentemente ingénuos.
O que mais me agrada em Coimbra é precisamente o que mais critico: a decadência das ruas e calçadas sujas. Poucas coisas são tão mágicas como os podres desta cidade.
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