Sunday, September 09, 2007

Eu, Neil Hannon e como foi crescer


Os discos recentes amontoam-se em cima da estante à espera de uma mísera audição. Mas por vezes só preciso de ouvir uma voz familiar e uma melodia reconhecível. Se, a noite passada, as leituras foram acompanhadas pelos discos de Arab Strap (para me lembrar o quanto gosto deles), hoje a escolha não se afasta muito da sonoridade de ontem, e fui desencantar os álbuns dos Divine Comedy, empoeirados pela falta de uso. Um verdadeiro atentado. Algumas das músicas de Neil Hannon são verdadeiros marcos na minha vida. E mantenho que gostava que os meus últimos 2 minutos e 52 segundos de vida neste mundo fossem ao som desta música. Uma das minhas bandas de eleição, sem dúvida. E após uma audição mais atenta, descobri que até gosto bastante do último álbum, Victory for the comic music, que recebeu críticas pouco inspiradas. Eu decidi que vou parar de ler críticas a álbuns. E a ignorar a cotação em estrelinhas. Por mais que diga que pouca atenção lhes devoto, acabam sempre por influenciar a forma como aprecio depois o álbum. E eu quero lá saber de críticos e críticas. Ainda bem que nem todos gostamos do mesmo. E tenho que respeitar quem ouve música pimba ou eurotrance numa base diária. Por muito que me custe.

3 comments:

Maria del Sol said...

Bang! a escolha de "Tonight we fly" foi um tiro certeiro ao coração :)

Confesso que dificilmente resisto ao vício de ler as críticas aos discos, sobretudo quando a ânsia de os ouvir é grande, mas também é verdade que não me influenciam a gostar de algo que não me cative e vice-versa.

E no duelo "crítica vs. «Victory for the Comic Muse»" foi mesmo a musa quem ganhou ;)

bitsounds said...

haaaam !
tb ando a ouvir o neil ... a recordar para ser mais preciso :)

Caty said...

Dei-me conta recentemente que este homem marcou a minha vida de mais formas que as que ele alguma vez poderá imaginar (não que ele pense muito em mim, mas pronto).