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Poucos álbuns me marcaram tanto como o primeiro dos Interpol, Turn on the bright lights, decorria o ano de 2002 e, com 19 anos o impacto foi enorme. Acompanhava-me frequentemente nas monótonas viagens semanais Coimbra-Porto no Intercidades, acompanhou-me em muitas noites isolada entre as 4 paredes do quarto, acompanhou-me em muitas aulas das quais a única memória é o gesticular e os movimentos faciais dos professores. Era obcecada com a música nº 6, Hands Away. Com o segundo álbum, Antics, o fascínio não foi tão marcado, ainda que tivesse tocado em alta rotação durante muito tempo. Com o novo álbum estou à espera de algo que me faça apaixonar, novamente, pela sonoridade negra dos Interpol. E ao contrário dos muitos álbuns que ouço diariamente, (alguns dos quais, injustamente, acabam por passar semi-despercebidos por falta da devida atenção), vou dedicar especial atenção a cada uma das músicas. Não vá o problema estar em mim e não na música.
1 comment:
Estou com o mesmo problema que tu. Oiço todos dias vários álbum e muitos de certeza nos vão passar ao lado. Ouvi o álbum e achei que o álbum tem altos e baixos (mais um que talvez me esta a passar ao lado. Quando tiveres opinião formada acerca deste álbum, diz qualquer coisa. Bom concerto.
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