Thursday, October 05, 2006

O amor nasce de sementes de girassol


Um saco cheio de sementes de girassol, na conversa arrastada pelas horas adento, sorrisos e lágrimas misturadas com palavras ditas quase a medo, lamentos e desejos despejados em modo de lenta confissão. Memórias partilhadas e linguas salgadas, segredos e vontades manifestas sempre em torno da mesma velha questão : amor. De tanto nele pensarmos gastamos-lhe o sentido. E embrulhadas nele andamos às voltas, e voltas, e mais voltas, até as palavras ficarem, tal como a língua, dormentes.

3 comments:

Anonymous said...

Só de lembrar estou com vontade de chorar...outra vez. Eu sei que sou a idiota que chora com bolas de sabão ou porque de repente está a tocar uma música na rádio e acredito que deve ser engraçado ver-me banhada em lágrimas a tentar disfarçar, rindo estupidamente ao mesmo tempo, mas bolas... Já não existem histórias de amor assim e felizmente eu conheço as duas mais bonitas de muito perto. O resto... Não importa crescemos, já carregamos a nossa "cruz" e o tempo há de dissipar as mágoas, não é fácil para nós, nem para elas... Não interessa. Nunca mais como sementes de girassol contigo, eu bem te disse que aquilo era muitooooo bom ;)

Caty said...

Eu cá quero mais. Ainda tenho a lingua dormente.

Anonymous said...

andei o dia todo às litradas de água, tenho os lábios feridos de tanto sal. De certeza estou hipertensa