
As tardes de sol no Rossio.
Os passeios longos pelas calçadas do Bairro Alto.
A vista do miradouro da Graça.
As noites arrastadas no Lux.
A música destilada do Incognito.
O nascer do sol à beira do Tejo.
As multidões dispersas nos becos estreitos do Bairro.
A lua cheia por trás do Castelo de S. Jorge.
A vista do topo de Santa Justa.
O vento frio da marginal.
Os restos espalhados ao acaso da Feira da Ladra.
As lojas de música em ruas antigas.
Os passeios gastos de Alfama.
As luzes da ponte sobre o rio à noite.
O fumo e o cheiro das ruas ao entardecer.
O sabor do café nos tectos da cidade.
O toque das paredes de pedra comidas pelo tempo.
O latir dos cães nas vielas apertadas.
O zumbido do eléctrico ao passar.
O amor no singular, no plural e o elogio da ambiguidade.
Um postal ilustrado.
A dois.
A muitos.
Lisboa
 
 

1 comment:
ai buda! saudadinhas da capital... saudadinhas... saudadinhas...
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